Conceito de Currículo e o processo de Integração de Tecnologias ao Currículo
Conforme Martins, (1992,p.98), há duas
concepções básicas de currículo: a tradicional, que vê o currículo como um
plano de estudos que habilita o professor a organizar e dirigir o seu trabalho,
assim como o de seus alunos, enfim, um planejamento daquilo que deve ser
aprendido; e outra concepção que enfoca o currículo como sendo a soma total de
experiências dos alunos e que são planejadas pela escola como uma instituição,
envolvendo tanto os alunos como os professores e processos de ensino e de
trabalho.
Vivemos num mundo globalizado, temos acesso
às diversas tecnologias, onde a sociedade é atingida direta ou indiretamente. Se
no começo a escola era o meio mais rápido de formação de pessoas que se
relacionassem com as novas tecnologias, hoje se pensa a tecnologia na escola
basicamente em duas formas: a capacitação de pessoas para o trabalho
tecnológico e o uso de tecnologia para favorecer o processo de ensino aprendizagem
dos conhecimentos escolares.
A escola assume um papel fundamental:
formar pessoas para essa nova sociedade; é neste ponto que se nota a primeira
relação entre escola e tecnologia.
A escola sendo um ambiente preparado
oferecendo o conhecimento não pode ficar parada onde os alunos são peças
fundamentais para a construção do conhecimento. É preciso que busquemos formas
diferenciadas de ensinar e aprender e as tecnologias fazem parte desta nova
forma de ensinar. Basta dizer que seja usada com responsabilidade, criatividade
e conhecimento.
O uso das tecnologias na ação didática
contribui muito para uma prática diferente. Para isso o professor deve estar
preparado para conduzir a aprendizagem usando as tecnologias como ferramenta de
trabalho.
A tecnologia como “braço operacional” não
pode fazer milagres. Na verdade, somente operacionalizará o projeto curricular
intencionalmente organizado a partir das concepções definidas pelos educadores.
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